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sábado, 22 de dezembro de 2012

LAUREADO PELA SOCIEDADE DE ENGENHARIA DO RIO GRANDE DO SUL - (SERGS / 2012)



O titulo de Destaque Acadêmico 2012, em sua 12° edição, como formando 2012, por ter sido indicado pela UNIRITTER  para receber a láurea pelo excelente desempenho acadêmico ao alcançar o 1° lugar na classificação geral do curso de Arquitetura e Urbanismo no ano de 2012.



                      Convite: 1° Colocado na UniRitter no curso de Arquitetura e Urbanismo


                           Prêmio SERGS da Láurea Acadêmica – 1° Colocado UniRitter


                                       Arquiteto Cristiano Soares : 1° Colocado UniRitter


  Arquiteto Cristiano Soares : 1° Colocado UniRitter


                                       Arquiteto Cristiano Soares : 1° Colocado UniRitter


SERGS 2012 : Confere a Láurea de melhor desempenho  entre  os  formandos  dos  cursos de Engenharia e Arquitetura da PUCRS, UFRGS, ULBRA, UNIRITTER, UFSM, UCS, UNISINOS e IPA.

terça-feira, 24 de julho de 2012

TFG – TEMA : CINEMA DE RUA


UNIVERSIDADE UNIRITTER - PORTO ALEGRE/RGS

TFG – TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

Cinema, cidade e memória: A rua do Triunfo
"Os grandes cinemas, então, antes mesmo do filme já eram um filme. Antes de entrar na história que ia aparecer na tela, o espectador já se encontrava dentro dela. A arquitetura  e a decoração  da sala  de projeção  ensinavam a ver o filme:  o imponente  e luxuoso  da  cena  começavam  no espaço  do espectador.  A  história  que  se  passava num  palácio  se  dava a ver também num palácio" José Carlos Avellar.

Um dos aspectos mais importantes a serem considerados ao criar um projeto arquitetônico é o da pertinência, cuidar para que o plano esteja apropriado ao uso, ao local e à cultura da comunidade que irá habitar, frequentar ou utilizar determinada edificação. Em outras palavras, trata-se de analisar, à exaustão, os princípios de funcionalidade, ambientais e psicológicos do projeto, acrescentando a tudo isso a qualidade formal.
O projeto arquitetônico de “salas de cinema de rua “, tem como prioridade, estabelecer uma costura entre o programa e os espaços urbanos, em meio as construções habituais do entorno: comercio, serviço e residência, recriando as salas de cinema das calçadas da cidade, na intenção de recuperar o impacto dessa mudança na configuração do espaço urbano e social, referenciando um patrimônio material do prédio, da arquitetura, dos equipamentos, da experiência cinematográfica, dos vestígios. Sobretudo, através dos rastros deixados pelos antigos cinemas de rua, vestígios inscritos no texto da cidade, onde o  melhor  método de tornar as coisas presentes é representá-las em nosso espaço.

Os cinemas de rua podem ser compreendidos como forma de expressão, figuram, entre as mais significativas criações científicas, artísticas e tecnológicas de nosso tempo, podem ainda ser incluídos dentre as edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais e conjuntos urbanos de valor histórico, paisagístico e artístico.
O tema impõe uma vivência do espaço, com ações muito rápidas, práticas e eficientes, a começar pela venda de bilhetes em telas digitais. A medida que o cinema passa a ser  mais que um artefato de consumo dentro de um templo de vendas,necessita criar e recriar espaços para viver e conviver, e assim dar lugar ao consumo de mais artigos e cultura , valorizando o contexto entre elementos variáveis do ambiente urbano.
  
OBJETIVO:

Hoje em dia, praticamente não há mais cinemas de rua em Porto Alegre, fora um ou outro, que resiste bravamente (e não sei por quanto tempo). É difícil dizer se é exatamente um fato para lamentar, uma vez que indiscutivelmente, o advento dos cinemas "de shopping" terminou se impondo, por uma série de razões.
Com efeito, toda a enorme transformação social e urbana que envolveu a Capital gaúcha, a exemplo do que houve nas demais grandes cidades brasileiras, ao longo do século XX, justificam plenamente o fenômeno. Atualmente, há muito mais carros do que na época dos cinemas de rua. O aumento de assaltos e da violência urbana, evidentemente, inibiram a frequência a tal tipo de sala, pois corria-se o risco de ser assaltado ou de ter o carro roubado ou avariado. Não somente por isso, com a concorrência dos cinemas "de shoppings", os cinemas de rua não conseguiram mais dar conta dos pesados custos de conservação de suas amplas e antiquadas salas.
Nos anos 80 surgiram outras salas de cinema "não comercial", podendo-se apontar como cinema de rua, por exemplo, as da Casa de Cultura Mário Quintana.
Diante de tantos fatos que justificam os fechamentos das salas de cinema na rua, não podemos ignorar a memória da cidade. Revivendo a historia, o contexto urbano e cultural, penso que seria muito construtivo estabelecer a estrutura dos cinemas fechados de shoppings para cinemas de rua, criando programas e infraestrutura.

Programa: 3unid. salas de cinema culturais, 4 salas de cimena 3D, bar/café, livraria e estacionamento.

Potencial : Historia, resgate a memória, relação social e urbana.

Conceito: Estabelece uma relação entre a área urbana e a edificação, criando uma arquitetura capaz de manifestar as relações sociais e materiais, através da transparência das circulações e dos volumes opacos das salas de cinema. Dispostos de maneira aleatórias, o conceito desenvolve um movimento dinâmico dos volumes, gerando circulações para fachadas, recriando acessos diferenciados.

Estratégia: A disposição incompatível entre os volumes das salas de cinema cria ambientes de circulação e espera. Térreo sobre pilotis desenvolve uma inserção e permeabilidade urbana através de um bar/café, reforçando a vocação do entorno, juntamente com uma ampla livraria, pois o cinema não se esgota na bilheteria.

Area de intervenção: Av Nova York, Av. Mariland e Rua Vinte Quatro de Outubro, Porto Alegre/RS, Brasil.